ATA DA VIGÉSIMA QUINTA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 11.09.1990.

 


Aos onze dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e novetna reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Vigésima Quinta Sessão Solene da Segunda Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura, destinada a homenagear os Administradores pelo transcurso dos vinte e cinco anos da regulamentação da profissão. Às dezessete horas e onze minutos, constatada a existência de “quorum”, o ­Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e solicidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Adroaldo Correa, 3º Secretário da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos; Dr. José Francisco das Graças Cruz, Presidente ­do Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul; Dr. Roberto Bossle, Presidente do Sindicato dos Administradores do Rio Grande do Sul e da Federação Nacional dos Administradores de Empresa; Dr. Ruy Barataz Ribeiro, Conselheiro do Conselho Federal de Administração; Dr. José Arthur Horn, Conselheiro do Conselho Regional de Administração, 10ª Região; Dr. Valter Luiz Lemos, Conselheiro-Secretário do Conselho Regional de Administração, 10ª Região; Ver. Artur Zanella, proponente da Sessão e, na ocasião, Secretário "ad hoc". A seguir, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, falando da importância do Administrador para o desenvolvimento da nossa Nação, e concedeu a palavra ao Ver. Artur Zanella que, em nome da Casa, discorreu sobre a regulamentação da profissão de Administrador, há vinte e cinco anos, comentando discussões efetuadas na época a respeito dessa regulamentação, em especial no refere­nte à administração pública. Salientou a importância desse profissional no quadro político e econômico hoje apresentado pelo País, analisando a forma como essa classe vem participando do processo de modernização da empresa pública brasileira. Em prosseguimento, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Dr. Francisco das Graças Cruz, que discorreu sobre o significado do trabalho do Administrador para uma melhor eficácia das nossas empresas, agradecendo a homenagem prestada a sua classe por este Legislativo. Após, o Ver. Artur Zanella comunicou ter encaminhado solicitação ao Secretário Municipal de Obras e Viação, no sentido de que seja reservada uma rua a ser denominada com o nome do Administrador João Carlos Bertussi. Às dezessete horas e quarenta e quatro minutos, o Sr. Presidente agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Adroaldo Correa e secretariados pelo Ver. Artur Zanella, Secretário “ad hoc”. Do que eu, Artur Zanella, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Adroaldo Corrêa): Estão abertos os trabalhos da presente Sessão.

A Câmara Municipal de Porto Alegre, Senhores Administradores, tem a grata satisfação de homenageá-los pelo transcurso dos vinte e cinco anos de regulamentação de sua profissão, até então conhecida por todos como Técnicos em Administração.

Nosso País, ainda em desenvolvimento, não pode, a propósito, prescindir de sua contribuição, razão pela qual os administradores tornam-se colaboradores incansáveis, a cada dia que passa, para a resolução de nossas dificuldades.

A saudação, portanto, do Legislativo Municipal a esses importantes e abnegados profissionais que têm a capacidade de tornar mais amena a nossa tarefa de administrar. Muito obrigado.

Com a palavra o Vereador proponente desta Sessão Solene, que falará pelas Bancadas do PFL, seu Partido, PDT, PT, PDS, PMDB, PCB e PSB, enfim, todas as Bancadas da Casa.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Meus senhores, minhas senhoras, senhores convidados, tem sido uma tradição desta Casa todos os anos nós fazermos uma Sessão comemorativa à Semana do Administrador. Este ano tem maior importância essa reflexão sobre essa carreira, quando se completam vinte e cinco anos da regulamentação da profissão. E eu faço questão de ressaltar esse aspecto dos vinte e cinco anos, porque exatamente quando essa profissão foi regulamentada, eu, na Faculdade de Economia, tinha que optar entre o curso de Economia e o de Administração, que na época os vestibulares eram conjuntos. E eu, num primeiro momento, optei pelo curso de Economia; minha esposa, na época aluna também, optou, primeiramente, por Administração. E eu me recordo exatamente das discussões que ocorriam na hora dessa opção. E se colocava, naqueles longínquos, e espero sempre longínquos anos de 1964, se discutia da viabilidade, da oportunidade de entrar num curso que nem regulamentado estava. A Faculdade de Economia da UFRGS não dava o diploma àqueles que lá se formassem. A espera, tanto da regulamentação da profissão quanto do registro do próprio curso é que teve problema. E eu me lembro que se falava que Administração era muito bom, porque complementava o curso de Engenharia, Direito é bom com Administração, Economia é bom com Administração também. Mas não tinha, naquela época, a relevância, as pessoas não tinham uma consciência do que era a necessidade da Administração para o País. E eu lembro que era pouca a afluência aos cursos de Administração Pública.

As pessoas optavam por Administração e ainda diziam: não, eu vou para a Administração de Empresas porque lá há uma aplicabilidade maior no que se aprende, no que se estuda. E havia naqueles arroubos expectativas juvenis, até a possibilidade de se ganhar muito dinheiro em Administração de Empresas, coisa que não seria possível e não é até hoje em Administração Pública. O que se notou e eu notei e se nota no decorrer de todo este tempo, o gigantismo da Administração Pública fez com que as pessoas tomassem consciência. E creio que todos nós tomamos consciência disso. Sejamos liberais, sejamos socialistas, com os controles dos meios de produção por parte do Estado ou pela iniciativa privada, mas o que se nota, ambos os representantes destas correntes entenderam que a Administração Pública, que o Poder Público é quem, queiram ou não queiram as pessoas, comanda os processos econômicos da Nação. Não é mais possível o desperdício, não é mais possível a administração caótica, não é mais possível a administração por amizades, por interesses somente políticos, ainda que os interesses políticos sejam relevantes. É por isso que as pessoas são eleitas, mas que não somente por isso existam administradores. Não é crível, não é mais aceitável, e eu louvo os Conselhos e Sindicatos de Administradores, que para um posto médico seja escolhido um médico, um posto de engenheiro um engenheiro, e nos setores administrativos se coloque o amigo, o compadre ou o cabo eleitoral.

E esta consciência, eu creio que a classe, cada vez mais, está levando, fruto do trabalho de fiscalização dessas entidades que precisa ainda mais ser aprofundado e apoiado. A classe tem que se unir em torno das suas necessidades e de seus programas. Também acho importante que o setor público, ao modernizar-se, tenha também a consciência de que é necessário, de todas as formas, o atendimento à lei que regulamentou a profissão. Fica difícil ao legislador ter que dizer que o Poder Público tem que cumprir a lei, mas não é o que ocorre. As últimas nomeações que aconteceram em uma série de cargos públicos demonstram exatamente isto, que, além do desrespeito à legislação, o mais triste é o desconhecimento da mesma.

E, com isto e por isto, no dia de hoje, a Câmara Municipal de Porto Alegre, que vive um momento extremamente atribulado, homenageia os administradores. Nós estamos num processo eleitoral, praticamente a metade dos Vereadores desta Casa são candidatos a um cargo - Deputado Estadual ou Federal -, estão na reta final de uma campanha política, a própria Casa se adequou a este tipo de calendário. Nós racionalizamos a nossa administração de forma a que se façam esforços concentrados e, por isto, hoje, somente eu aqui falo em nome de meus colegas, mas a própria Câmara de Vereadores não tem ainda definido, em toda a sua estrutura, o aproveitamento dos administradores que fazem parte do seu quadro funcional. É uma coisa com a qual nos preocupamos, e a Mesa da Câmara Municipal, tenho a certeza, está diligenciando para que a Casa seja exemplo de aproveitamento dos administradores que, com grande sacrifício, formaram-se e procuram, de todas as formas, trazer para a Mesa da Câmara a contribuição dos seus conhecimentos, do seu trabalho e entusiasmo.

Finalmente, Sr. Presidente, senhores representantes da classe, queria dizer que a responsabilidade dos administradores é muito grande. Não podemos, simplesmente, por meio de legislação, impor o nosso trabalho, a nossa presença nas organizações. Temos que também devolver à comunidade, ao nosso Estado, ao nosso País, à nossa Cidade tudo aquilo que nos foi proporcionado. Grande parte dos administradores formou-­se em escola pública, como foi o meu caso e o de muitos colegas que vejo aqui, e me dói, pessoalmente, que não haja uma retribuição de todo aquele esforço que a sociedade faz para que se formem cada vez mais administradores e com mais conhecimentos.

Essa dualidade de tratamento que se vê, na qual as universidades federais, ao menos em teoria, tudo dão e pouco cobram, e o antagonismo às faculdades particulares, em que vemos jovens fazendo esforços sobre-humanos para que possam formar-se. Existe até uma tese de que os mais bem aquinhoados, com melhores condições, os que podem fazer vários cursinhos, em resumo, os que têm condições de pagar, formam-se melhor, passam melhor nos vestibulares das universidades federais e têm o seu curso realizado com custo mínimo, enquanto aqueles que têm mais dificuldades, que trabalham de manhã e de tarde, que não podem fazer cursinho, terminam nas escolas particulares, onde o seu custo, a sua manutenção é muito maior. E, fruto desta inflação que temos, é proibitivo, hoje, para uma pessoa de baixa renda, conseguir a sua graduação numa universidade particular com os custos daí decorrentes. São questões que temos que definir.

Esta Casa, na elaboração da sua Lei Orgânica, definiu que cabe também ao Município não somente a manutenção das escolas do Município, mas que pode haver alguma complementa­ção de bolsas em termos de uma universidade particular. E creio que este é um dos debates que teremos que fazer no futuro da educação deste País. Se vamos continuar com esta separação total: os particulares para um lado e os federais para outro, com verbas cada vez menores, num país que não respeita a educação, que não considera a educação como investimento e sim como um gasto, como um problema que tem que ser resolvido de qualquer maneira. Os problemas educacionais no País são resolvidos por exclusão, quando não são abandonados de vez.

Mas, Sr. Presidente, queria, neste dia, saudar a todos os senhores que aqui estão e que levam esta bandeira da valorização da carreira do Administrador, pois até o nome para mudar foi uma luta, quando se chamava de Técnico em Administração, dando uma conotação de técnico de nível médio, até isto foi difícil. Lembro-me do Professor Campos, que ali está, foi meu professor. A forma, vamos dizer assim, de atividade paralela que era o curso de Administração no seu início da Faculdade de Ciências Econômicas, era lá um agregado qualquer e foi a luta dos alunos e dos professores que levou à melhoria das condições de ensino. Eu espero, Sr. Presidente, senhores representantes aqui da classe, que esta luta que foi feita internamente ao tempo em que se iniciava essa carreira, essa luta, agora, ela se transfira cada vez mais para a luta pela valorização da profissão, pelo aproveitamento das pessoas que estudaram, para o aproveitamento de todo esse esforço que o País fez, que a sociedade fez, que as famílias fizeram, que os alunos fizeram, para que este nosso País, tão mal administrado, tão esbanjador dos seus pequenos recursos, possa, cada vez mais, beneficiar-se do trabalho dos administradores.

E é por isso que nós fizemos hoje esta Sessão, é por isso que eu estou falando aqui, e é por isso que eu creio que os senhores tenham esse trabalho tão bom, esse trabalho tão consistente que nós, nos últimos anos, estamos verificando, estamos apreciando, estamos testemunhando em nosso Estado, em que pessoas vão para a rua lutar pelos direitos da sua profissão, mas, principalmente, pelo direito de participar da luta do progresso do nosso País, do nosso Estado. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa concede a palavra para pronunciamento ao Dr. José Francisco das Graças Cruz, Presidente do Conselho Regional de Administração.

 

O SR. JOSÉ FRANCISCO DAS GRAÇAS CRUZ: Os dias que se sucedem exigem, em escala crescente, uma operacionalização cada vez mais eficiente na dinâmica administrativa de todos os empreendimentos e atividades. Uma boa capacidade administrativa completa o desenvolvimento harmônico do conhecimento cientifico e tecnológico, legando-lhe a eficácia que preside o comportamento dos grupos que organizam, coordenam e se mobilizam na consecução dos parâmetros diretores de sua ação conjuntural.

Eis que, à luz da complexidade, mutabilidade e competição cada vez maior que adjetivam a ação da sociedade moderna, preocupada, hoje mais do que ontem, na colimação do fim último e precípuo de suas organizações, a melhoria dos padrões administrativos em todos os setores, torna-se enfaticamente uma necessidade cada vez mais sentida. E não poderia ser diferente.

Paralelamente ao progresso vivenciando em todas as frentes, a vida administrativa não poderia deixar de tonificar-se e até assumir a vanguarda desenvolvimentista, no intuito prenotado de presidir a harmonia do robustecimento dos demais setores, ao longo do tempo.

O planejamento, a organização, a direção, o controle, a formação e a seleção de pessoal, a estruturação de um ambiente de segurança material, social e emocional dentro da empresa, como reclamos imanentes do ser humano, são algumas das fartas searas em que a Administração atua. E dessa atuação poderão resultar o êxito e a fecundidade do empreendimento, a vitalidade da organização e a estabilidade da iniciativa.

Aqui se alicerçam os pilares mestres da empresa, de onde promanam valiosos subsídios para regular as múltiplas funções das suas diferentes departamentalizações.

As questões de administração normalmente propendem à complexidade, em razão da heterogeneidade dos fatores que as afetam. Ao administrador incumbe o reconhecimento desses elementos, sua aquilatação correta, a formulação de séries de equações simultâneas cuja solução, não raras vezes, é aguardada na hora por quem a solicitou.

De uma resposta depende seguidamente o desencadear de uma série de medidas que dão curso ou ultimam um processo. Deste pode depender o lucro ou o prejuízo, o sucesso ou o insucesso, a greve ou a tranqüilidade pessoal ou social, o fracasso ou o êxito de uma carreira, uma contribuição para o desenvolvimento de valores culturais, morais ou emocionais ou a sua desconsideração, com o possível comprometimento até da própria estabilidade da civilização. As decisões acertadas são de vital e decisiva importância para o empreendimento e até mesmo para o modus vivendi.

O engenheiro, o químico, o físico, o biólogo, no afã de descobrir a natureza de um elemento ou de uma força, são respaldados pela facilidade com que podem controlar o meio ambiente do teste em um laboratório. Mas o administrador não descobriu ainda a maneira de colocar a empresa num laboratório.

O homem da administração não consegue excluir, como aqueles, a influência de fatores que no momento não necessitam serem estudados, seja criando situações para que possam insinuar-se ou evitando que exerçam sua influência. Suas decisões devem tomar em consideração não somente forças como as diretrizes políticas, econômicas e sociais de ordem governamental, de âmbito nacional ou internacional, os estágios e as tendências dos negócios, as flutuações dos mercados, as situações competitivas imediatas ou futuras, os momentos sociais, as tensões locais, nacionais ou mundiais, mas precisam avaliar todas essas forças simultânea e conjunturalmente.

Incumbe ao administrador a análise das relações formais entre organizações, a exata elaboração das combinações dos elementos técnicos, econômicos, financeiros, políticos, sociais e legais com a sensatez de sua habilidade de discernimento, distinção, classificação e oportuna adoção, na dose exata que as circunstâncias recomendam, conduzindo assim o organismo que administra a contribuir positivamente para um clima de bem-estar geral. Diante disso, uma administração divorciada dos requisitos básicos dessa natureza não poderá garantir a efetiva subsistência da organização em longo prazo, dada a falibilidade de suas bases e premissas.

Hipólito José da Costa, oportuno é lembrar, salienta que o primeiro dever do homem em sociedade é ser útil aos membros dela, e cada um deve, segundo as suas forças físicas e morais, administrar em benefício da mesma os conhecimentos ou talentos que a natureza, a arte ou a educação lhe prestaram. É, pois, essencial que o político avalie com sabedoria a importância do administrador profissional na área pública, de forma a conciliar a busca dos resultados com o bem-estar dos servidores e os propósitos da comunidade.

Senhores, nossos problemas são criados pelo homem e, assim sendo, podem ser resolvidos pelo homem. E o homem pode ser tão grande quanto quiser, mencionou Kennedy. Árdua é a tarefa, reconhecemos todos, mas somente com seriedade, competência, determinação e profissionalismo poderemos, como homens, políticos e técnicos estar colaborando com o nosso País para que, bem administrado, reencontre seu lugar de destaque, permitindo-lhe que seja no amanhã melhor do que hoje, assim como hoje se apresenta bem mais próspero do que ontem.

Para consecução desses propósitos, relevante será, também, a missão da classe política na elaboração das leis, na condução do processo político e na seleção de profissionais para cada área específica do conhecimento humano.

Senhores Vereadores, o CRA/RS sente-se mais uma vez honrado com relevante homenagem prestada à classe no ensejo dos vinte e cinco anos da profissão. Permitimo-nos destacar o agradecimento especial ao Administrador e Vereador Artur Zanella, propositor desta homenagem que, certamente, transcende o Município para se projetar no Estado.

Parabéns administradores do Rio Grande do Sul pelos vinte e cinco anos da profissão. Muito obrigado.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr. Presidente, além da lembrança de que este ano a minha turma vai fazer vinte anos de formados, denota que nós estamos acompanhando a profissão, eu queria fazer uma referência: em acordo com as Lideranças desta Casa, eu encaminhei ao Dr. Newton Burmeister, Secretário Municipal de Obras e Viação, o pedido de que fosse reservada uma rua para homenagear o Administrador João Carlos Bertussi, um representante da classe da mais alta qualidade e um funcionário municipal que nos traz saudade e admiração. Então, as Lideranças já consultadas, por meu intermédio encaminharam à SMOV o pedido de reserva de uma rua que será concretizada quando a legislação assim o permitir, pois tem um prazo mínimo para concessão dessas homenagens, hoje, de noventa dias. Esta era a referência que eu queria fazer ao extinto colega nosso, Dr. João Carlos Bertussi.

 

O SR. PRESIDENTE: O seu pronunciamento não fere o protocolo, Vereador, ele engrandece a Sessão que foi proposta para homenagear a categoria dos administradores. Salientamos que o administrador envolve-se com o elemento humano, elemento que é muitas vezes imprevisível, não planejável, mas que é um dos recursos fundamentais do planejamento, com o que a profissão e o bom exercício da mesma buscam contribuir para uma melhor situação dentro de uma sociedade, seja administrando coletivamente seus recursos, seja administrada ainda por uma propriedade privada dos recursos no conjunto da sociedade.

Esta Sessão cumpriu com sua finalidade de homenagear os administradores pela regulamentação de sua profissão em nosso País.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 17h44min.)

 

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